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Sessão Ordinária da Academia de Letras e Artes do Planalto (ALAP) em Luziânia: homenagens e reflexões sobre a tragédia e a beleza do Rio Grande do Sul

Neste domingo (01/09) aconteceu a sessão ordinária da Academia de Letras e Artes do Planalto (ALAP) de Luziânia, presidida pelo vice-presidente Eliézer Bispo, os acadêmicos se reuniram para refletir sobre o impacto e a importância da cultura e história gaúchas, além de prestar homenagens a personalidades e discutir temas de relevância.

A sessão teve início com a leitura de um trecho do livro Efemérides Goianas de Gelmires Reis e também com uma homenagem ao acadêmico e presidente da ALAP Tiago Machado, que completou cinco anos à frente da presidência da ALAP. Eliezer Bispo destacou a dedicação de Tiago Machado, ressaltando a continuidade e o fortalecimento das atividades da academia sob sua liderança.

O ponto alto do encontro foi a palestra do acadêmico Dr. Cecílio Sepúlveda Monteiro Teixeira, titular da cadeira número 24 da ALAP, intitulada “Rio Grande do Sul: Tragédia, Beleza e Retomada”. Ao iniciar sua participação, pediu licença para usar o lenço maragato e citou Teixeirinha: 

O lenço me identifica

Qual a minha procedência

Da província de São Pedro

Padroeiro da querência 

Dr. Cecílio abordou as devastadoras enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos dias 1 e 2 de maio de 2024, afetando 470 municípios e causando prejuízos incalculáveis. Ele lembrou que o fenômeno, que tem ocorrido com intervalos de cerca de 80 anos, trouxe à tona não apenas a força destrutiva da natureza, mas também a impressionante solidariedade do povo brasileiro em resposta à tragédia. Sepúlveda destacou a beleza natural do estado, como a Lagoa dos Patos e os ventos que afastam as moléstias, enfatizando que, apesar das perdas, os polos turísticos do Sul estão prontos para a retomada, com artistas e governantes engajados em campanhas de reconstrução.

Durante a sessão, o acadêmico Jarbas fez uma reflexão sobre a Revolução Farroupilha, destacando a importância histórica e política desse movimento na busca pela liberdade. Foi explicada as diferenças entre chimangos e maragatos, ressaltando o impacto da Revolução da Degola em 1893.

O Dr. Orlando, em sua primeira fala como acadêmico desde a posse, agradeceu aos membros do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Querência do Valparaíso de Goiás e falou sobre a necessidade de produzir com sustentabilidade, especialmente em um contexto de tragédias ambientais como as ocorridas no Rio Grande do Sul.

A sessão também contou com a participação do Dr. Elisio Morais, que discutiu a relevância da miscigenação cultural entre gaúchos e as populações de Luziânia e Cristalina. Ele mencionou experiências de cultivo de soja na região do Vale do Pamplona, destacando a presença significativa de gaúchos nas atividades agrícolas locais.

O acadêmico José Álfio lembrou que a cidade de Luziãnia acolhe a séculos as pessoas que chegam de outras regiões, que os casarões históricos trazem a lembrança destes pontos de encontro e atribuiu a água das Três Bicas o fato de que quem dela bebe por aqui fica.

Ao final, a acadêmica Lucineide anunciou um espetáculo baseado no conto “O Crime Maldito” de Antônio Pimentel, projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo. A secretária da ALAP, Shirlan Braz, elogiou a palestra do Dr. Cecílio, anunciou as ausências justificadas e as moções de pesar para a família do ex-vereador Oscar Braz e realizou a leitura da moção de pesar dirigida à família do acadêmico José Alfio pelo falecimento de sua mãe, Terezinha de Jesus Machado Silva em 7 de julho de 2024.

A presença de representantes do CTG Querência de Valparaíso de Goiás, Hilário e do gaiteiro Geroildes, da prenda Maitê e do peão Rafael que mostraram a dança e música gaúcha enriqueceram ainda mais a ocasião.

A sessão foi encerrada com uma exposição de peças e livros sobre o Rio Grande do Sul e a degustação de cuca, uma tradicional iguaria gaúcha, proporcionando aos presentes um momento de cultura e confraternização. A próxima reunião da ALAP está marcada para outubro, com uma palestra de Jales Mendonça, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.

Reportagem e fotos Arley da Cruz

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