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É provável que a presidência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nunca tenha sido ocupada por alguém tão próximo à realidade das salas de aula. Bia de Lima (PT) é quem comanda o colegiado na Casa de Leis. Além disso, a parlamentar também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego).
É inegável a expertise de Bia no que diz respeito às demandas da educação goiana. Passados mais de 100 dias à frente da comissão, a deputada celebra alguns avanços para o segmento. “Ainda há muito pela frente”, afirma, sem esquecer as conquistas já alcançadas.
Dentre elas, a deputada destaca, por exemplo, o encontro inédito dos integrantes da Comissão com secretários municipais de educação. O encontro que a deputada se refere foi realizado logo no início dos trabalhos, precisamente em 23 de março, com o objetivo de oferecer orientação para captação de recursos.
Para orientação dos dirigentes, a audiência pública contou com a presença de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“Foi sem dúvida um dos nossos atos mais importantes”, avalia a petista. Segundo ela, a intenção foi apresentar aos secretários os caminhos para conseguir acesso às diferentes verbas federais destinadas ao financiamento de obras e outros benefícios.
“Quando cheguei à presidência da Comissão, muitos ficaram preocupados pensando que eu poderia me prender às discussões infindáveis e sem nenhuma frutificação como, por exemplo, a ‘política de gênero’ e a ‘escola sem partido’. Pelo contrário, tenho coisas mais urgentes e que demandam uma atenção imediata. Quero me dedicar àquilo que nos trará resultados imediatos. Uma delas passa justamente pela preparação desses secretários para levar recursos aos municípios goianos”, exemplificou.
Segurança na educação
Um outro assunto no rol de prioridades da petista passa pela segurança nas escolas. Ela defendeu que o momento exige ampliação dos mecanismos de segurança sem militarizar as instituições de ensino.
“Não estamos falando de uma coisa passageira e sim de algo urgente. Temos muitas propostas, algumas confesso que me preocupam. Valer-se disso para colocar policiais em todas as escolas, querer militarizar as instituições, são pontos que sou contra. Acredito que nós precisamos, na verdade, que a segurança pública faça seu papel de conferir segurança não apenas nas escolas, mas para a vida como um todo, a vida em sociedade”.
Para a presidente da Comissão, a educação enfrenta um momento difícil. “Acho, inclusive, que teremos, em breve, um ‘apagão’ de professores. A juventude não quer se preparar mais para ser professor, para estar em sala de aula no futuro. Ninguém quer ser professor.”, lamentou.
Pensando nisso, Bia garantiu que irá, pelos próximos anos, continuar dialogando diretamente com a população. “Continuarei servindo e cumprindo o propósito pelo qual me apresentei candidata e terminei eleita”.
Para ela, ainda há muito o que ser feito. Dentre os assuntos prioritários, a parlamentar destaca, por exemplo, a revisão da carreira dos servidores administrativos e o magistério. “Acabaram com as nossas carreiras. Isso, inclusive, já levei para o governador e seus técnicos”, finalizou, imbuída de esperança.
FONTE
https://portal.al.go.leg.br/noticias/132853/comissaode-educacao