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Nesta quarta-feira (03/07), a BP Bunge Bioenergia marcou presença no 17º Congresso Nacional promovido pela UDOP – União Nacional da Bioenergia, que é considerado o maior evento técnico do setor e promove discussões sobre os principais temas que norteiam a cadeia bioenergética brasileira.
Um dos assuntos que foram destaque na programação do segundo dia do congresso foram as perspectivas relacionadas à dependência mundial do açúcar produzido no Brasil. Em um painel dedicado ao tema, Luciana Torrezan, Gerente de Inteligência de Mercado da BP Bunge Bioenergia, participou como debatedora e trouxe reflexões que indicam que o país deve continuar se destacando entre os players globais do setor, uma vez que outros grandes produtores e exportadores mundiais, como Índia, Tailândia, Austrália e países da América Central, não têm grande potencial de aumento de produção no médio/longo prazo.
“Acredito que a Índia ainda pode aumentar a área de plantio de cana-de-açúcar, mas o país tem colocado um foco maior no seu programa interno de etanol, então, a princípio, a prioridade dos indianos será o atendimento do mercado interno de açúcar, em segundo lugar o etanol, e só depois viria a exportação para outros países”, comentou Luciana.
Por outro lado, avalia ainda a gerente, o Brasil tem grandes condições de crescer neste mercado por diferentes vias, seja pela extensão de área para produção de cana ou por meio de aumento do mix, já que, na sua visão, as usinas devem continuar focando no açúcar nesse sentido. “Na nossa projeção de longo prazo o consumo mundial de açúcar deve crescer cerca de 1% ao ano, o que daria 1,6 milhões de toneladas anualmente. Isso totalizaria 16 milhões de toneladas em 10 anos, e acreditamos que boa parte desse crescimento deve ser alocado para o Brasil, que é o país que tem o menor custo de produção e conseguiria atender mais facilmente esse crescimento de demanda”, disse Torrezan.
Ela disse ainda que para que esse avanço se viabilize a questão do preço será fundamental. “Para que haja incentivo no Brasil para investir em novas fábricas ou ampliar a produção nas usinas é importante que o preço do açúcar, no médio/longo prazo, permaneça acima do custo de produção do país”, finaliza a especialista.
Contribuições sobre questões agrícolas e de mecanização
Outros profissionais da BP Bunge Bioenergia também trouxeram suas contribuições para a programação do primeiro dia do congresso promovido pela UDOP (02/07). Dentro da temática Agronômica, o painel “Inovação no uso de Bioinsumos” contou com a presença dos Gerentes Corporativos de Desenvolvimento Agronômico Mario Dias, que atuou como moderador da apresentação, e Hayra Reis, que expôs iniciativas bem-sucedidas da companhia relacionadas ao tema.
Vale registrar ainda a participação de Mário Salani, Gerente Corporativo de Mecanização Agrícola que, nas discussões programadas sobre Mecanização Automotiva, integrou o painel “Colheita de alta performance – Desempenho operacional”, além do debate sobre “Tratores superpesados compartilhados entre as operações agrícolas”.
Sobre a BP Bunge Bioenergia
A BP Bunge Bioenergia ― joint venture das operações de açúcar e etanol da bp e Bunge ― está entre as maiores empresas do setor sucroenergético do País. A companhia conta com mais de 8,5 mil colaboradores e é destaque em bioenergia, com foco na transição energética para uma economia circular e de baixo carbono. Presente nos estados de Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, suas 11 unidades agroindustriais têm capacidade de moagem de 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Com aplicação em larga escala de agricultura regenerativa, digitalização no campo e novas tecnologias , combinadas a boas práticas operacionais, a empresa gera energia sustentável com segurança e produtividade, para descarbonizar a matriz energética brasileira. Saiba mais acessando o site da companhia.