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Crônica do Dia - Ser observador - Rede Luziânia

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Crônica do Dia – Ser observador

Ser muito observador tem alguma vantagem mas também carrega a certeza de ser observado. Aprecio ser um observador. Existe muita coisa para se ver. São tantas cores, tanta gente, tanto jeito e trejeitos que seria possível fazer uma coleção infinitamente diversa. Em cada lugar que passo eu gosto de observar e de pensar a quanto tempo cada coisa está naquele mesmo lugar. Quantas pessoas por ali passaram, quantos momentos. A cidade de Luziânia tem muito a ser observado. Aqui existem ruas históricas com quase trezentos anos. Casas que estão atravessando séculos e que estão plantadas no mesmo lugar. Pessoas que vivem no mesmo lugar. Comércios que infelizmente estão parados no tempo e no mesmo lugar. Ser observador é também desgastante. Sempre vejo que certos problemas da cidade poderiam ser melhorados ou resolvidos de vez com uma simples olhadela no interior do problema. Um bueiro aberto é um perigo. Uma boca de lobo quebrada também. Uma sarjeta sem tampa ou sem grades pode ser fatal pra gente e animal. É muito comum o Corpo de Bombeiros precisar retirar de cisternas ou fossas descobertas, algum animal ou pessoa, viva ou não. Pra quem caiu talvez faltou observação ou mesmo compaixão. Tem uma casa bonita ali na rua dos mineiros que chama atenção. Toda branca com janelas pintadas de azul. Parece estar desabitada, mesmo assim está bonita no seu exterior. Quando por ali passo, vejo que uma parte da abóbada está para desabar, pode cair sobre a calçada ou infortunadamente, sobre a cabeça. Na calçada outro problema, um buraco está aberto, talvez seja uma caixa de passagem de fios elétricos ou telefônicos, mas é um buracão sem nenhuma tampa de proteção. Me pergunto: quem é que olha essas coisas na cidade? Será que existe um fiscalizador de mazelas? Deveria ter. Vai ter muito trabalho a fazer. Luziânia é uma cidade com 276 anos. Com certeza tem problema de montão. É muito importante uma observação mais atenta. Os problemas não são bueiro sem tampa, isso também é problema, mas não é nada se comparado a quando falta assistência médica, transporte, asfalto, comida, trabalho, etc. Mas o dito cidadão e a cidadã precisam cuidar para fazer sua parte. Se a casa está desmoronando, o dono da casa é o responsável pela manutenção. Se um pedaço de teto, de parede, de concreto ou ferro ferir uma pessoa a responsabilidade é de quem faltou com o cuidado e manutenção. Ser observador também é cansativo, exaustivo até. Vê e não poder fazer nada a respeito, ás vezes nem poder falar sobre o que se vê.

Arley da Cruz – 28.07.2023

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