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Oito unidades da UEG não abrem novas vagas há quatro anos

Das 41 unidades da Universidade Estadual de Goiás (UEG) localizadas em 39 municípios goianos, oito não oferecem novas vagas para ingresso de estudantes desde 2021. A instituição justifica que o problema é motivado pela falta de um quadro mínimo de 75% de docentes efetivos em cada curso, regra para abertura de vestibulares que foi incluída com o novo estatuto, aprovado em 2020. A universidade diz trabalhar em um redesenho institucional. O POPULAR levantou, com base nos últimos vestibulares para ingresso desde 2018, que os municípios de Crixás (2 cursos), Edéia (2) Mineiros (3), Niquelândia (2), Pirenópolis (2), Posse (4), Sanclerlândia (2) e São Miguel do Araguaia (2) não oferecem novas vagas. Com isso, as unidades estão funcionam apenas para alunos já matriculados. A única que não conta mais com corpo discente é Crixás. Lá, a UEG cedeu o prédio à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que instalou uma escola. Dos oito municípios, apenas dois possuem previsão para ingresso de docentes efetivos, com concursos públicos em andamento. São eles, Posse e São Miguel do Araguaia.

O primeiro conta com nove vagas abertas em certame de 2022, para dois dos quatro cursos ofertados. Já o segundo, com três vagas previstas para um dos dois cursos. Com incremento no quadro, há a possibilidade de retomada de novos vestibulares. O novo estatuto da UEG foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) em janeiro de 2020, após uma intervenção feita pelo governo em um período de crise nas gestões por suspeitas de irregularidades, que perdurou de 2019 até 2021. Dentre as mudanças previstas no novo regramento, está o condicionamento da oferta de vagas à “comprovação de atuação direta de docentes e servidores efetivos em número suficiente, qual seja: mínimo de 75% da carga horária para as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.”

Também houve um redesenho nas unidades. Até então, todos os 41 prédios funcionavam como câmpus. Mas, com o novo estatuto, foram mantidos oito câmpus por região, sendo eles em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Cidade de Goiás, Formosa, Morrinhos, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos e Uruaçu. Os demais se transformaram em unidades universitárias vinculadas. Dentre as unidades universitárias que não ofertam mais novas vagas, o maior quantitativo está vinculado ao Câmpus Norte, com sede em Uruaçu. São três unidades na região sem ingresso de alunos há quatro anos. No Câmpus Nordeste, em Formosa, a exemplo, as únicas duas unidades vinculadas sofriam com o problema. A mudança só ocorreu neste ano, com a abertura de processo seletivo para o curso de licenciatura em Pedagogia em Campos Belos. Lá, dos três cursos, apenas um foi retomado. Já em Posse, a outra unidade da região, há previsão de novo vestibular. A expectativa é compartilhada pelo coordenador da unidade, Roberto Felício. “Existe previsão para dois cursos presenciais para esse ano.

Esse é um momento que está começando a calmaria. Está se normalizando. O cenário já é bem diferente.” Conforme ele, observando a demanda pelas vagas em cursos de educação à distância (EaD), a perspectiva é de que haja uma demanda alta com oferta nos cursos presenciais. O docente pondera ainda que a unidade é “fundamental para o aluno do Nordeste goiano e Oeste baiano” ingressar no ensino superior. “Se a universidade não tiver presente, dificulta para os estudantes irem para grandes centros”, acrescenta. Unidade de Crixás não tem mais nenhum aluno Em Crixás, entretanto, a realidade é diferente. A unidade da UEG no município ainda não é dada como fechada, mas não há mais nenhum aluno matriculado e apenas um docente ainda está vinculado, que atua como coordenador. O reitor da universidade, Antônio Cruvinel, explica que o prédio foi cedido à Seduc e agora funciona como um colégio estadual. Dessa forma, a instituição também não compartilha mais gastos para a manutenção do imóvel.

Fonte ouvida pelo POPULAR, que preferiu não se identificar, comenta que a situação tem se estendido entre as unidades da UEG. Ela diz que não tem conhecimento sobre uma previsão para retomada das aulas no prédio de Crixás e aponta para a descontinuidade da unidade, pela falta de processo seletivo. O município ofertava até então dois cursos: Pedagogia (Licenciatura) e Redes de Computadores (Tecnólogo). Com dois cursos tecnólogos (Gastronomia e Hotelaria), que possuem duração de dois anos, Pirenópolis também não conta com novos alunos desde 2021. Ainda restam 12 estudantes matriculados, e quatro professores. Cruvinel explica que, em todas as unidades que ainda contam com turmas, os prédios e o corpo docente são mantidos. A falta de abertura de processos seletivos também abrange outros municípios.

Entretanto, mantém ao menos um curso ativo. Para o levantamento, O POPULAR considerou apenas as localidades sem oferta de vagas nos últimos quatro anos de forma contínua. A exemplo, para ingresso em 2024/1, além das oito já mencionadas, Itaberaí e Silvânia não abriram. Há a possibilidade, entretanto, para o segundo semestre, visto que o vestibular ainda não foi divulgado. Para a resolução do problema nas oito unidades, entretanto, a única solução é ampliar o quadro de docentes efetivos. “Estamos fazendo concurso de acordo com as áreas temáticas e de acordo com o que a universidade consegue fazer”, explica Cruvinel. “Qual o impeditivo (para a oferta de novas vagas)? Temos condições de ter professores lá para atender? Não temos. Então o vestibular está suspenso. Os colegiados (de curso) sentaram e falaram que os concursos vão atender tais realidades. É em cima disso que estamos trabalhando. Não chegamos a discutir ainda fechamento de unidade”, explica o reitor.

Ele aponta que há “redesenho” institucional em discussão no Conselho Superior Universitário (CsU). Agora, o estudo é sobre a continuidade de alguns cursos. “Esse curso não tem a quantidade de professores e não está sendo ofertado há tanto tempo. Existem critérios e a gente verifica e diz ‘esse curso não vamos ofertar mais’. A UEG vem há 15 anos discutindo o redesenho, e queremos finalizar. Como a universidade ficará? O CsU tem se reunido continuamente para discutir sobre os cursos e queremos agora dar uma posição final. Até por conta das pessoas (docentes e técnico-administrativos). É uma preocupação nossa”, comenta. Cruvinel comenta que há um processo de realocação dos servidores das unidades. “Isso tem sido feito de maneira responsável.

Nesta etapa estamos discutindo como vai se dar. Temos trabalhado para conseguir avançar com soluções no lado humano”, diz. “A partir do momento que nós conseguirmos concluir análise dos cursos, realocação dos docentes, vamos discutir a nossa presença, se permaneceremos nestas localidades. As unidades da UEG estão previstas em lei, não temos autonomia para dizer ‘estamos fechando amanhã’. Neste momento, discutimos cursos.” O reitor da universidade pondera ainda que a discussão é sobre manter um ensino público superior de “qualidade”. “O ideal era que pudéssemos ofertar e estar presente (nos municípios). Agora, dentro das nossas condições, do regramento atual, a universidade com qualidade pode estar presente onde? O nosso compromisso com a qualidade é muito sério. Então onde a gente estiver, queremos fornecer um ensino que transforme a vida da pessoa e consiga dar um passo”, finaliza. Em processo de recredenciamento, UEG obtém nota conceito quatro A Coordenação da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação (CEE) aprovou o recredenciamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG) para continuar oferecendo cursos superiores presenciais e a distância por mais 10 anos. A resolução do conselho, datada de 1º de março deste ano, tem validade até dezembro de 2033.

Para a avaliação do processo de recredenciamento, medida que garante o funcionamento da instituição, são analisados aspectos da estrutura física e pedagógica. A universidade conseguiu nota de conceito quatro, que varia de um a cinco, considerando cinco eixos averiguados: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, de gestão, e infraestrutura. “É inegável o impacto social positivo que uma instituição de ensino tem para o fortalecimento de regiões e o empoderamento de sua população. (…) É importante destacar que a UEG ainda é a única universidade pública na maioria dessas regiões”, aponta o relatório produzido pela Comissão de Especialistas que fez a análise da instituição.

https://opopular.com.br/cidades/oito-unidades-da-ueg-n-o-abrem-novas-vagas-haquatro-anos-1.3116122

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